O melhor vaso para cada tipo de planta

É como se fosse uma roupa: mesmo linda, não pode chamar mais atenção do que a pessoa que a veste. O vaso correto garante o crescimento da planta, valoriza sua silhueta e não rouba seu encanto. Elegemos quatro modelos e mostramos como fazer esse casamento dar certo.


Modelo ótimo para ousar
Formato mais comum para o plantio de ervas e temperos, o vaso tipo tacho ou bacia ganhou outro uso estético: faz um contraponto com espécies esguias, como a pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata). Em reuniões de vasos, este modelo é ideal para proporcionar diferentes volumes à área.
Dica: a sombrinha-chinesa é uma planta aquática, mas aceita o plantio na terra.
Sugestão: Use substrato, que mantém a terra mais úmida.
Evelyn Müller e Rodrigo Erib
A bacia de cimento, com sombrinha-chinesa (Cyperus alternifolius), dá volume e desloca a planta do piso neste jardim

O rei da versatilidade
Um dos modelos mais flexíveis de vasos, o trapézio comporta espécies de pequeno, médio e médio-alto portes. É eficiente para pontuar entradas e formar conjuntos em varandas. A planta ideal para este modelo tem 2/3 da sua altura, mas há exceções, com apenas 1/3 de sua altura, que ficam perfeitas, a exemplo do buxinho (Buxus sempervirens).

Evelyn Müller e Rodrigo Erib
A série de vasos trapézio, com fórmios
(Phormium tenax), foi instalada para
formar maciços que dão privacidade

Suporte para espécies medianas
A forma clássica de taça, comum no paisagismo europeu, ganhou uma conotação mais moderna nos jardins atuais. O modelo sustenta espécies baixas e de médio porte.
Dica: use forrações pendentes, que transbordem o vaso.
Evelyn Müller e Rodrigo Erib
Em vez de várias taças, nesta varanda foram usadas apenas duas peças para dar altura e abrigar os exemplares de tecomária (Tecomariacapensis) com forração de morangos. Os vasos baixos comportam ervas aromáticas como camomila, lavanda, hortelã e tomilho.



Que venham as plantas ascendentes!
A caixa é o melhor formato para abrigar árvores esguias, como iúca (Yucca elephantipes) e dracena (Cordyline australis). O modelo ocupa pouco espaço, por isso é ideal para interiores: salas, corredores e halls de entrada. Na hora da compra, repare se a peça é confeccionada em um material que possa receber terra ou serve apenas de cachepô.
Evelyn Müller e Rodrigo Erib
As caixas com fórmios e palmeira-fênix (Phoenix roebelinii), fecham um dos lados desta varanda. Os exemplares baixos foram escolhidos para uniformizar a área, que tem piso de porcelanato preto.


Fonte: revistacasaejardim.globo.com